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Política REFORMA MINISTERIAL

Boulos rebate Ciro Nogueira sobre ministério: “Seu chefe será preso”

Ex-ministro de Bolsonaro disse que o governo Lula (PT) está sem rumo ao considerar Boulos para um ministério

06/03/2025 às 16h27
Por: Jornalista Adilson Oliveira
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O deputado Guilherme Boulos (esq.) relembrou a suposta participação de Ciro Nogueira (dir.) em um esquema de propina investigado pela PF; o inquérito foi arquivado pelo STF - (crédito: Zeca Ribeiro/Câmara e Andressa Anholete/Senado)
O deputado Guilherme Boulos (esq.) relembrou a suposta participação de Ciro Nogueira (dir.) em um esquema de propina investigado pela PF; o inquérito foi arquivado pelo STF - (crédito: Zeca Ribeiro/Câmara e Andressa Anholete/Senado)

 

O deputado federal Guilherme Boulos (Psol-SP) usou suas redes sociais na quarta (5) para rebater a uma crítica feita pelo ex-ministro da Casa Civil de Jair Bolsonaro (PL), Ciro Nogueira (PP-PI). O senador do Piauí havia dito que ter “o líder do movimento invasor dos sem teto sob o teto do Planalto” seria uma comprovação de que o governo Lula está “sem rumo e sem chão”.

Ciro Nogueira se referia aos boatos de que Boulos estaria sendo cogitado para assumir a Secretaria-Geral de Governo no lugar de Márcio Macêdo. “Entendo seu desespero. Seu chefe vai ser preso e você vai perder a eleição para o senado no Piauí”, rebateu Boulos, em seu perfil do X (antigo-Twitter).

    Boulos também resgatou uma conversa antiga de Ciro Nogueira com Joesley Batista, do grupo J&F, que veio à tona na operação Lava-Jato. Em 2022, a Polícia Federal concluiu que o senador recebeu propinas do Grupo J&F e cometeu crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro para que o PP apoiasse a campanha de Dilma Rousseff (PT).
 
“E tem mais, Ciro Nogueira. Explica esses 500 aí”, disse Boulos ao compartilhar um trecho da conversa em que Ciro Nogueira negocia os pagamentos — a PF descobriu que as propinas foram acertadas em parcelas de R$ 500 mil. “De 500 em 500?”, pergunta Ciro Nogueira.
 
Ainda em 2022, a ministra Rosa Weber, do Supremo Tribunal Federal, mandou arquivar o caso a pedido da Procuradoria-Geral da República — à época comandada por Augusto Aras — que disse não haver provas dos pagamentos. Naquele ano, Ciro Nogueira ainda era ministro da Casa Civil de Bolsonaro.
 
 
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