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Geral INVESTIGAÇÃO

Donos de supermercado que sonegaram R$ 69,7 milhões são alvo da polícia

De acordo com as investigações, estabelecimento operava com “laranjas” para evitar o pagamento de impostos. Polícia cumpriu mandados de busca e apreensão no DF e na Bahia

05/12/2024 às 09h20
Por: Jornalista Adilson Oliveira Fonte: CB
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Policiais civis da Delegacia de Repressão aos Crimes contra a Ordem Tributária (DOT/Decor) cumpriram, na manhã desta quinta-feira (5/12), 11 mandados de busca e apreensão em Ceilândia, Vicente Pires, Taguatinga e Porto Seguro (BA) - (crédito: Divulgação/P
Policiais civis da Delegacia de Repressão aos Crimes contra a Ordem Tributária (DOT/Decor) cumpriram, na manhã desta quinta-feira (5/12), 11 mandados de busca e apreensão em Ceilândia, Vicente Pires, Taguatinga e Porto Seguro (BA) - (crédito: Divulgação/P

Policiais civis da Delegacia de Repressão aos Crimes contra a Ordem Tributária (DOT/Decor) cumpriram, na manhã desta quinta-feira (5/12), 11 mandados de busca e apreensão em Ceilândia, Vicente Pires, Taguatinga e Porto Seguro (BA). A operação, batizada de Mercado Oculto, visa desarticular um esquema criminoso de sonegação fiscal.

De acordo com as investigações, os alvos da operação pertencem à mesma família, proprietária de um supermercado em Ceilândia. Para ocultar os verdadeiros responsáveis pelo estabelecimento, os suspeitos utilizavam “laranjas” como sócios e até mesmo identidades falsas. Segundo os investigadores, a estratégia buscava evitar responsabilizações fiscais e criminais, além de proteger o patrimônio familiar.

O esquema funcionava da seguinte maneira: o supermercado operava com um CNPJ registrado em nome de terceiros. Os impostos devidos não eram recolhidos e, quando a dívida tributária atingia valores milionários e o estabelecimento passava a ser fiscalizado, o CNPJ era substituído por outro, também registrado em nome de interpostas pessoas. O ciclo se repetia, permitindo a continuidade das práticas ilícitas.

As investigações apontam que o grupo opera dessa forma desde 2014, acumulando uma dívida de R$ 69,7 milhões. Além da sonegação fiscal, há indícios de crimes como uso de documentos falsos, falsidade ideológica, associação criminosa e lavagem de dinheiro.

Bloqueio milionário

No âmbito da operação, a Justiça determinou o sequestro de R$ 68 milhões, além do bloqueio de 52 veículos, três embarcações e 48 imóveis. Entre os bens apreendidos estão um complexo hoteleiro em Porto Seguro (BA) e o próprio local onde funciona o supermercado investigado.

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