Presidente Prudente voltou a fazer parte do Ranking Connected Smart Cities, que lista as 100 cidades mais inteligentes e conectadas do Brasil. A 10ª edição do estudo, referente ao ano de 2024, divulgada pela Urban Systems, nesta semana, mapeou todos os municípios com mais de 50 mil habitantes no país, com base em 74 indicadores, e aponta a capital do oeste paulista, com nota geral de 29,531, no 89º lugar no ranking geral, na 49ª colocação no rol regional (Sudeste), e na 50ª posição na lista de cidades acima de 100 mil e abaixo de 500 mil habitantes. Em 2023, após três anos em queda, a maior cidade do oeste paulista ficou fora da lista.
Feito anualmente, o levantamento tem o objetivo de mapear os municípios brasileiros com maior potencial de desenvolvimento através de indicadores que retratam inteligência, conexão e sustentabilidade. O ranking é composto por 11 eixos temáticos: mobilidade, meio ambiente, empreendedorismo, educação, energia, governança, urbanismo, tecnologia e inovação, saúde, segurança e economia.
Como noticiado neste diário, em 2022, Prudente ocupou a 93ª posição em âmbito nacional, enquanto em 2021, a cidade tinha figurado em 83º lugar. Em 2020, o desempenho era ainda melhor, se destacando na 48ª posição. Já em 2019, a capital do oeste paulista aparecia no 31º lugar.
Na edição de 2023, os eixos em que Prudente ainda aparecia no ranking eram na saúde, no qual a cidade ocupava o 45º lugar, e meio ambiente, em que aparecia na 63ª posição. Em 2022, o município figurou nas 65ª e 51ª posições, respectivamente. Neste último levantamento, a capital do oeste paulista alcançou marcas semelhantes nestes mesmos quesitos, com a 43ª colocação na saúde e a 69ª em meio ambiente. Mais uma vez, em todos os demais recortes, que são mobilidade, governança, empreendedorismo, tecnologia e inovação, urbanismo, segurança, educação e economia, a cidade foi excluída do ranqueamento.
O Ranking Connected Smart Cities é um estudo desenvolvido pela Urban Systems desde 2015, criando uma plataforma de discussão e negócios sobre “Cidades Inteligentes”. Com 10 publicações já realizadas, versões 2015 a 2024, atua no entendimento e definição dos indicadores que apontam o estágio das cidades brasileiras para o seu desenvolvimento inteligente, sustentável e humano. Para a elaboração do rol foram mapeadas as principais publicações internacionais e nacionais sobre o tema e demais artigos sobre o assunto.
“Considerando o estágio de desenvolvimento econômico e urbano das cidades brasileiras, houve a necessidade de adaptação e tropicalização de eixos e indicadores utilizados, sendo, por exemplo, aprofundadas as questões de meio ambiente, no que tange ao abastecimento de água, saneamento e resíduos solos, questões já solucionadas em estudos de cidades inteligentes internacionais, e, portanto, fora das pesquisas”, explica o levantamento.
As movimentações das cidades no ranking, conforme a publicação, dependem da atuação do próprio município, do desempenho das demais cidades que estão em posições próximas e também das alterações realizadas na pesquisa (indicadores). “Dessa forma, uma cidade sobe ou desce em sua posição, de acordo com a melhora ou piora dela nos indicadores analisados, de acordo com a melhora ou piora das cidades que estão em posição próxima e impactada por novos indicadores, pela retirada de indicadores da pesquisa e pela alteração das fontes de consulta de um indicador”, detalha. “Uma cidade pode estar estabilizada em alguns critérios, e devido a melhora das cidades próximas, perder posições no ranking”, complementa o estudo.
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