Escolas municipais de Rio Preto passam por processo de dedetização

Em janeiro deste ano, a Prefeitura de Rio Preto, por meio da Vigilância Ambiental - órgão vinculado à Secretaria Municipal de Saúde, começou a atividade de Borrifação Residual Intradomiciliar (BRI) nas escolas da rede municipal ensino, para garantir a saúde e a segurança dos alunos e de toda comunidade escolar.

A ação é realizada por uma equipe especializada com qualificação técnica e foram empregadas substâncias seguras, sem riscos para estudantes e funcionários. 

Segundo Camila Santana de Oliveira, gerente da Vigilância Ambiental, a atividade prepara as unidades para a volta às aulas com o objetivo de minimizar o risco de contágio por doenças transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti em crianças e, consequentemente, em seus familiares. 

“Iniciamos pelas escolas municipais localizadas nas áreas de abrangência com maior incidência de dengue e chikungunya, e pretendemos expandir para as demais unidades escolares da rede”, informa Camila Santana de Oliveira. 

De acordo com a gerente da Vigilância Ambiental, o produto utilizado é um inseticida com efeito residual dispensado pelo Ministério da Saúde, denominado Fludora Fusion. A utilização desse produto já estava prevista no Plano Nacional desde 2020, aplicado em pontos estratégicos cadastrados e que apresentam grande quantidade de possíveis criadouros. 

“A Borrifação Residual Intradomiciliar ou BRI para controle da população de Aedes aegypti, consiste essencialmente na aplicação de um inseticida com efeito residual dentro de domicílios (nas superfícies e, geralmente, nas paredes), a fim de eliminar os mosquitos que pousam ou descansam nessas superfícies.  A aplicação em áreas urbanas é baseada na biologia e na ecologia do vetor”, explica Camila de Oliveira.

É importante ressaltar que a melhor maneira de reduzir o risco da transmissão da dengue e chikungunya é por meio da retirada de possíveis criadouros do mosquito. Desta maneira, é importante que a população em geral cuide bem das suas casas retirando objetos que possam acumular água e desta forma servir de criadouros para o mosquito.